Células da glia
Um astrócito de rato marcado com Proteína ácida fibrilar glial (GFAP) e vimentina. Fonte: Wikipedia |
As células da glia proporcionam o equilíbrio da região extracelular e um bom desenvolvimento e resistência das atividades neuronais. Assim, as principais são:
Astrócitos: Atuando no equilíbrio do ambiente extracelular e desenvolvem barreiras hematoencefálicas.
Oligodendrócitos: Formação das bainhas de mielina dos axônios no Sistema nervoso central.
Células de Schwann: Formação das bainhas de mielina dos axônios no Sistema nervoso Periférico.
Micróglia: Atuam reparando possíveis danos e removendo detritos.
Leva-se em consideração, também, as células gliais satélites e células ependimárias que exercem assistência para uma melhor funcionabilidade do Sistema nervoso geral.
Mas se eles exercem funções tão simples, por que são tão importantes? A simplicidade de sua função não implica na sua importância. Até porque, os Astrócitos, por exemplo, tem atividade em seus receptores para o reconhecimento de neurotransmissores como a "norepinefrina, GABA, hormônio natriurético, angiotensina II, endotelinas entre outras moléculas" (Junqueira e Carneiro,2018). Tal particularidade proporcionam comunicações perceptivelmente mais eficazes se comparado com sua ausência.
Assim, como observado nos Oligodendrócitos, que envolvem regiões diferentes dos axônios para a formação da bainha. (procedimentos relatados nesse artigo serão melhor desenvolvidos no artigo proposto mediante o desenvolvimento da sinapse neuronal)
Logo, a compreensão da existência e funcionabilidade das células da glia são de extrema importância para estudos mais complexos sobre neurociência e neurofisiologia.
Referências:
AMTHOR, Frank. Neurociência para leigos. 2. ed. [S. l.]: Alta Books, 2017
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José; ABRAHAMSOHN, Paulo. Histologia Básica: texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2018. ISBN 9788527732161.
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